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Limeirense presa em Academia da Polícia Federal denuncia maus-tratos

Área de concentração improvisado foi criada para abrigar manifestantes antes de receberem oitiva e serem encaminhados para presídios.

Limeirense, à esquerda, mostra situação vivida por manifestantes detidos em Brasília / Foto: Reprodução/Redes Sociais


Lauro Arttur

Uma limeirense presa pela Polícia Federal em Brasilia está denunciando atos contra a dignidade humana em área de concentração improvisada. Segundo a limeirense, a operação visava acabar com as manifestações que culminaram na invasão a prédios públicos, mas acabou levando manifestantes a uma situação de quebra de princípios básicos de direitos humanos.


Manifestantes estão aglomerados em uma quadra esportiva coberta, sem muita ventilação para o número de pessoas contidas. Há relatos de escassez de alimentos no local e de pessoas se desesperando devido a condições de sub-nutrição, calor e psicológicas. Vídeos enviados pela limeirense mostram pessoas deitadas, demonstrando exaustão sem receber atendimento médico adequado. Segundo informação dessa limeirense, houve uma tentativa de suicídio. Quatrocentas pessoas já foram encaminhadas a presídios após oitivas. Do lado de fora da quadra, pessoas fazem orações. 

Em um vídeo que circula nas redes sociais, uma criança pede ajuda:


Segundo vídeos nas redes sociais, agentes de segurança usaram um megafone para ordenar que os manifestantes adentrassem aos ônibus que foram estacionados nos arredores do QG do exército. Segundo o agente informou, havia uma ordem judicial para retirada dos manifestante do local, mas não informaram previamente qual seria o destino deles.

O IL tentará manter contato com essa limeirense para mais informações.

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